segunda-feira, 19 de maio de 2014

Geração App: “Dependente, eu?! Nem consumo drogas!”

25/03/2014 | By 

Os adolescentes estão a ficar dependentes as tecnologias?

Frequentemente associamos sintomas de dependência ao consumo de álcool, tabaco e droga. Mas será que apenas o consumo de substâncias pode causar dependência? Ou os telemóveis também?
Segundo um estudo realizado na Universidade de Maryland em 2011, a privação do contacto com diferentes formas de tecnologia (ex. telemóvel, internet, computador) pode originar sintomas de abstinência idênticos aos experienciados por pessoas com dependência de substâncias. Neste estudo, cerca de quatro em cada cinco adolescentes e jovens adultos apresentaram sintomas de ansiedade, irritabilidade, inquietação, frustração, confusão e isolamento quando privados de tecnologias e redes sociais durante 24h.
Quantos adolescentes preferem “doar um rim” a ficar sem o telemóvel ou sem o computador? Diariamente envoltos num mar de aplicações, jogos e redes sociais, têm dificuldade em conseguir imaginar as suas vidas sem a tecnologia. Cresceram no meio virtual e tecnológico e uma coisa é certa…já não volta atrás.

Mas será a dependência tecnológica uma “adolescentice”?

A tecnologia veio mudar a forma como as pessoas, no geral, se relacionam (Moeller, 2011). Porquê enviar uma carta ou um telegrama se pode enviar um sms? A tecnologia permitiu uma nova forma de interação entre as pessoas e veio facilitar a comunicação através dos diferentes sistemas de comunicação e das redes sociais. Não podemos negar os benefícios que os avanços tecnológicos nos trouxeram. Mas qual o real peso que têm nas nossas vidas?
O alarme soa quando a influência da tecnologia tem impacto negativo ao nível do funcionamento geral da pessoa e interfere no seu dia-a-dia. Mas se por um lado, o uso excessivo de tecnologias pode trazer consequências negativas, o uso moderado pode produzir impacto positivo ao nível do bem-estar e satisfação com a vida.
Consideramos portanto que a moderação é a palavra-chave!
De facto, nem sempre temos uma relação saudável com a tecnologia mas se tomarmos consciência de como a estamos a utilizar , podemos controlar mais facilmente o efeito que tem sobre nós.

Se reconhece em algumas partes deste vídeo?




quarta-feira, 7 de maio de 2014

Homenagem ao Padre Antônio Braz de Figueiredo - Missionário Redentorista da província de São Paulo

Leia mais: http://www.uneser.com.br/eles-viveram-conosco/novembro/

Ao chegar a Santa Igreja e receber o sacramento do batismo, líquido de luz, inaugura-se o levante dos meios, corações que carregamos, esperanças, arco-íris que brilham nesse etéreo, tão real, tão espiritual, tão próximos de Deus Pai.
Mais que um símbolo do nascimento para a vida espiritual. A imersão d’alma em um balsamo de luz divina.
Um dia eu volto e também aqui serei fiel filho de Deus e pai de tantos filhos desta terra.
“Aos oito dias de outubro de mil novecentos e trinta e oito, nesta matriz de Carmo da Cachoeira, batizei solenemente a Antônio, nascido nesta Freguesia aos três dias de março de mil novecentos e trinta e oito, filho legítimo de João Batista Vilela de Figueiredo e Olga Dia de Oliveira, moradores nesta paróquia. Foram padrinhos: Custódio Vilela Palmeira e Ema Dias de Oliveira”.
Antônio foi o Padre Antônio Braz de Figueiredo, falecido em 2004. No exercício de seu pastorado, rezou, aqui em Carmo da Cachoeira missas e realizou vários casamentos. Seus pais que viviam na zona rural mudaram-se para a cidade de Boa Esperança em Minas Gerais, onde ele foi crismado em 21 de maio por Dom Inocêncio Engelke, Bispo de Campanha. Em 1948 fez sua Primeira Comunhão. Após concluir o curso ginasial, aos dezenove anos de idade, entrou para o Seminário Menor e, em 1963, fez o Noviciado em Pindamonhangaba, onde também fez os votos religiosos na Congregação Redentorista, dia 2 de fevereiro de 1967. No dia 22 de dezembro de 1968, foi ordenado Diácono por Dom Juvenal Roriz C.Ss.R., Bispo de Rubiataba do estado de Goiás. Foi ordenado Sacerdote por Dom Othon Motta, Bispo de Campanha no dia 28 de dezembro de 1969, em Boa Esperança. Deixou o Seminário Maior em janeiro de 1971, começando sua vida apostólica no Santuário de Nossa Senhora Aparecida, onde ficou até outubro de 1972. De novembro daquele ano a maio de ano seguinte, fez o segundo Noviciado, preparando-se para pregar as Missões Populares, trabalho que desenvolveu daquele momento até 2002. Neste período morou em São João da Boa Vista e Araraquara, no interior de São Paulo. Durante quase trinta anos pregou as “Santa Missões” pelo Brasil afora, evangelizando, catequizando as cidades em suas periferias, e de modo especial o povo da zona rural.
Destacou-se sempre por sua maneira simples, direta e cordial de tratar as pessoas, principalmente as mais simples.
Em 1994, celebrou os 25 anos de Sacerdócio, no Santuário de Aparecida. No segundo semestre de 1997, foi para Roma, para estudos de atualização teológica, e, no segundo semestre de 1998, voltou a residir em Araraquara, no estado de São Paulo.
Transferido para o atendimento pastoral dos romeiros do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida em 2003, veio a falecer em 12 de novembro do ano seguinte, com 66 anos de idade, quarenta de profissão religiosa, e trinta e cinco de sacerdócio. Foi sepultado na cripta da igreja matriz de Boa Esperança. A missa de exéquias foi celebrada em 12 de novembro de 2004. Padre Oscar Brandão falou dele no momento da Consagração a Nossa Senhora, no Santuário de Aparecida:
“O Padre Figueiredo, confrade e irmão nosso, era uma pessoa alegre. Era um sacerdote, um missionário zeloso, dedicado, carinhoso, muito bondoso, entusiasmado e social. Era dessas pessoas que sabem cativar. Gostava de estar com o povo e no meio do povo.”


Missionários Redentoristas das três equipes das Missões
Populares da Província de São Paulo que Padre Figueiredo fazia parte.